Cuidado a pessoas com transtorno mental
SILVA, paulo reinaldo¹;FILHO,luiz eduardo arrais guida²;NETO,joão do rêgo castello branco³; Barros,raul araújo4
1. João do Rêgo Castelo Branco, Técnico de Enfermagem, Discente de Enfermagem, Centro Universitário Uninovafapi
castellobranconeto@yahoo.com.br
Introdução: O número de pessoas que sofrem de transtornos mentais vem aumentando gradativamente na população. Atualmente, no mundo, cerca de quatrocentos milhões de indivíduos sofrem perturbações mentais e/ou neurológicas ou problemas psicológicos, e, além do sofrimento e falta de cuidados, essas pessoas vivenciam o estigma, a vergonha, a exclusão e, com muita frequência, a morte. Objetivos: A experiência e vivência que pude experimentar nesses 17 anos no cuidado a pessoas com transtorno mental me trouxe a cada dia um novo aprendizado, mesmo sendo que rotineiramente são pacientes institucionalizados, ou seja, alguém que vive em uma instituição, seja de forma permanente ou por um longo período de tempo. A cada relato dos meus pacientes com diferentes formas de abordagens, tem que ter aquele jeito de se aproximar de forma diferenciada, pois cada um tem a sua personalidade, e as vezes estão com o humor alterado e ao solicitar para realizar sua higiene pessoal temos que nos expressar na sua línguaguem, são pessoas com um grau de dependência elevadas, não por causa de alguma deficiência física ou motora, mais por criar um vinculo ou até mesmo um carinho, a forma de como me aproximo dos pacientes é bem respeitosa com um olhar fixo e penetrante que diz, pode confiar em mim, isso faz toda a diferença. Método: Ao longo desses anos varias atividades foram desenvolvidas como, passeios a parques da cidade, shoppings, restaurantes, e até mesmo na minha residência para passar o dia, tudo isso para tentar ao máximo dar um pouco de dignidade. A ausência da família que cada dia vem aumentando deixa bem visivel a expressividade do abandono seja por vários motivos como: falecimento dos pais, cometimento de algum delito e até mesmo pacientes trazidos de outras federações para dificultar encontrar algum parente. Resultados: A forma de como os pacientes se comportam fora da instituição é surpreendente mesmo com aquele semblante de humildade, faltando sempre alguma coisa, mais com o passar dos anos se criou uma mania de hospitalização, onde o paciente sabe que ali dentro daqueles muros é onde ele tem que viver pra sempre. Conclusão: Portanto para que tudo seja possível dentro das novas diretrizes pela reforma psiquiátrica é preciso que o serviço ofereça apoio constante técnico científico e humanizado, além de envolver a família e a comunidade no processo de tratamento. Os trabalhadores do serviço de saúde, sobre tudo os enfermeiros, precisam ter consciência da importância do envolvimento da família, das pessoas com transtornos mentais nos projetos de reinserção desses pacientes na comunidade.
Palavras-Chaves: Cuidados de Enfermagem. Relatos de Experiências. Saúde Mental.
Referencias: https://www.scielo.br/j/reben/a/B5x8LfgYRgB993K7ZDgJd9R/?lang=pt
Comissão Organizadora
Jonathan Wedson da Silva
Vanessa Rayane
Vitor Silva Maia
Comissão Científica
Fernanda Claudia Miranda Amorim